DII estão a aumentar em Portugal
Doenças inflamatórias do intestino estão a aumentar em Portugal
As Doenças Inflamatórias do Intestino (DII), Doença de Crohn e Colite Ulcerosa, estão a aumentar em Portugal
Ambas as patologias se caracterizam por uma inflamação crónica, de causa desconhecida
Ambas as patologias se caracterizam por uma inflamação crónica, de causa desconhecida
Esta é a conclusão de uma investigação de prevalência destas doenças realizada pelo Grupo de Estudo da Doença Inflamatória Intestinal (GEDII) que apurou existirem cerca de 12.500 doentes portugueses, sendo diagnosticados anualmente mais de 700 novos casos.
“A DII tem causa desconhecida, daí que seja complicado explicar cientificamente as razões para este aumento da prevalência. No entanto, crê-se que o aparecimento resulte de uma complexa interacção entre factores genéticos, microbiológicos, imunológicos e ambientais.
Não é possível apostar na prevenção, mas é prioritário que se invista no diagnóstico precoce e correcto tratamento”, explica o Dr. Francisco Portela, médico gastrenterologista dos Hospitais da Universidade de Coimbra e Presidente do GEDII.
Segundo o GEDII, o universo nacional de doentes está dividido da seguinte forma: 6.500 pessoas sofrem de Colite Ulcerosa e 6.000 de Doença de Crohn. Ambas as patologias se caracterizam por uma inflamação crónica, de causa desconhecida, que afecta sobretudo o intestino delgado, no caso da Doença de Crohn, e o cólon e recto, na Colite Ulcerosa.
Os principais sintomas da Doença de Crohn são a dor abdominal (geralmente após as refeições e à volta do umbigo ou do lado direito do abdómen), diarreia, perda de apetite e, consequente, emagrecimento.
Relativamente à Colite Ulcerosa, os sinais de alerta são, essencialmente, hemorragia rectal, diarreia com muco (por vezes pús e sangue), forte vontade de evacuar e dor abdominal.
As DII não têm cura, mas existem terapêuticas biológicas muito eficazes e que permitem atingir a remissão clínica, ou seja, alterar o curso da doença, controlar os sintomas e atingir uma qualidade de vida normal.
rcmpharma.com | 2009-08-24
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