Medicamentos para psoríase comparticipados em 95%
Medicamentos para psoríase comparticipados em 95%
Os doentes com psoríase vão ter direito a uma comparticipação de 95 por cento (escalão A) nos medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos, segundo lei hoje publicada em Diário da República.
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A partir de agora, o médico prescritor deverá mencionar expressamente na receita a lei, assim desta forma o Estado português vai comparticipar em 95% os medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos destinados aos doentes portadores de psoríase, que em Portugal são cerca de 250 mil.
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A 12 de Março, o Parlamento aprovou, em votação final global, o reconhecimento da psoríase como uma doença crónica, pelos que os queratolíticos e antipsoriáticos passariam a ser comparticipados pelo escalão máximo (escalão A).
As medidas decorrem de projectos de lei do Bloco de Esquerda (BE) e do CDS-PP, entretanto substituídos por um texto conjunto da comissão de saúde.
Rejeitado foi outro texto desta comissão – com origem em propostas do BE – e que visava isentar de taxas moderadoras os portadores de psoríase, epilepsia e de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa e doença de Crohn).
A comparticipação hoje publicada deverá beneficiar cerca de 250 mil doentes com psoríase que existem em Portugal.
![]() Psoríase: genética, incurável, mas não é transmissível Pacientes podem ter óptima qualidade de vida se fizerem controle rigoroso A psoríase não tem cura e afecta mais de 250 mil portugueses, mas já é considerada doença crónica pelo Estado português, um objectivo que João Cunha, presidente da associação PSOPortugal, pretendia alcançar. (link da associação mais em baixo) O aspecto, extensão, evolução e gravidade da psoríase são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo. Pelo menos 5% da população mundial sofre com a psoríase, enfermida de inflamatória crônica da pele que se manifesta como lesões vermelhas que se descamam, acometendo preferencialmente cotovelos, joelhos, couro cabeludo, a região sacral, as unhas e em cerca de 10% dos casos, as articulações. Entretanto pode lesionar grande parte do corpo.Além da dor e do desconforto, os portadores dessa doença sofrem ainda com o preconceito. A psoríase é benigna, genética, não é transmissível, mas necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento. Acomete igualmente homens e mulheres antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade. “Atualmente, enquadra-se no rol das chamadas síndromes metabólicas, um conjunto de sinais e sintomas tais como o aumento da circunferência abdominal (maior que 88 cm em mulheres e 102 cm em homens), aumento do colesterol “ruim” (LDL), da pressão arterial e dos níveis de glicose no sangue, que isoladamente ou em grupo aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. É causada por uma célula inflamatória presente na corrente sanguínea chamada “TNF alfa”, explica a dermatologista Patrícia Ávila. Ainda não se sabe a causa da psoríase e, portanto, não se pode falar em cura. “Mas o paciente pode ter ótima qualidade de vida se fizer um controle bem feito da doença. Não acredito que a causa seja emocional, mas um desequilíbrio psicológico pode desencadear um surto ou piorar a doença. Em pacientes jovens, a infecções das vias aéreas pode desencadear a psoríase”, adverte a médica. Os sintomas e o tratamento são diferenciados, dependendo do local e o tamanho da lesão. Mas, ao menor sinal de descamação da pele ou coceira, não hesite em procurar um médico. “As técnicas hoje disponíveis incluem o uso de pomadas, fototerapia, excimer laser, medicações orais e da classe de biológicos e de uso injetável. Mas é fundamental o uso diário de hidratantes que ajudam a reduzir a descamação da pele e auxiliam o tratamento com fototerapia e laser”, adverte a dermatologista. A desinformação segrega. Piscinas, praias e esportes são proibidos. “Não que essas atividades façam mal. Os raios solares combatem a enfermidade, melhorando muito as áreas afetadas, porém o olhar repulsivo das pessoas inibe os portadores da doença”, diz Patrícia. Mitos A psoríase não é contagiosa, não leva a cancro, não é transmissível e, apesar de existir um fator genético, ainda assim pode não se manifestar nos descendentes do paciente. Por Ana Elizabeth Diniz Especial para O TEMPO | http://www.otempo.com.br/ |
PSOPortugal Associação portuguesa de Psoríase |
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